Marcar a primeira consulta é uma experiência diferente para cada um de nós, logo o momento ideal também o é.
Irá depender se estamos sendo movidos por uma sutil intuição, uma “voz interna”, ou mexidos por algum conflito e dilema, ou até mesmo, influenciados por outras pessoas.
A escolha de quando é a ocasião perfeita para se abrir, compartilhar, estar vulnerável, de mergulhar no desconhecido, é singular, pessoal.
Há quem opte por ir, quando se percebe cristalizado diante da vida, das relações, das escolhas.
Isso ocorre, quando as situações se repetem, sempre com os mesmos desfechos, como se estivéssemos presos em ciclos, que encontram o caminho de voltarem para nós.
Adoecemos quando não conseguimos dar novas respostas aos velhos e novos problemas.
Há quem precise compreender racionalmente e nomear seus sentimentos, afetos e desafetos, tal qual um grande quebra cabeça, encaixá-los em explicações plausíveis para ter sentido no sentir.
O autoconhecimento é fundamental para nos guiar na tomada de decisões, só assim seremos mais inteligentes, assertivos e ousaria dizer que, até mais corajosos, para priorizarmos o que nos inspira.
Há quem foi atravessado pela angústia, pelo estranhar de si mesmo, não se reconhece mais, há um vazio, um desencaixe, uma perda de propósito de vida.
Há quem está com o coração partido, por um amor não correspondido, ou um amor incompleto, insatisfatório, ou partido.
Há aqueles que se encontram anestesiados, frustrados, estressados e ansiosos, por um bom tempo.
É um compilado de razões que fazem as pessoas irem ao psicólogo, o que elas têm em comum é que anseiam se sentir genuinamente bem, e organizados psicologicamente, o mais rápido possível.
A terapia é o lugar de gente, de gente que optou conversar com alguém, e esse alguém é um profissional, que vai ajudá-lo a desobstruir caminhos, fomentar a criatividade no lidar com as mazelas, dores, dificuldades, e voltar a sonhar.
Se permita ter esse encontro, com a pessoa do terapeuta, e com você mesmo.