O que vale a pena arriscar, mesmo fracassando?

Existe algo na sua vida, que independente do resultado, iria te proporcionar a sensação de contentamento, suficiente para te convencer que a experiência por si só, vale o empenho, dedicação, tempo e o sonhar?

Quando os resultados das nossas ações, ditam sobre o valor que temos, se arriscar e ousar na vida, parece ser uma atitude a ser calculada de forma estratégica e minuciosa, para ser no mínimo perfeita ou revolucionária.

Pensamos que basta sermos bons o bastantes que garantiremos o controle sobre os resultados, e pior, que falhar pode ser evitado, com boa disciplina e um trabalho impecável.

Será mesmo?

A vida já provou por milhares de vezes, que o controle é quase ilusão, para não falar utópico.

Podemos amar e se dedicar a uma pessoa, e acordar no dia seguinte e ela partir, sem a menor explicação.

Podemos ser um funcionário extraordinário e a empresa falir e nos demitir.

Não estou eximindo nossa responsabilidade pela nossa vida, mas estou afirmando que oferecer seu melhor, não é garantia de sucesso.

Você conhece histórias reais de pessoas fabulosas com um histórico de só acertos e sucessos?

Temos tanto receio de errar, que nos poupamos de sentir a maldita vergonha, ao nos encarar no espelho,e dizer que “não deu certo”, ou não foi como desejamos ou esperamos.

Uma sensação de humilhação e tristeza, inundariam nosso coração. Como viver depois disso?

Aceitando nossa condição de imperfeição, seria um bom começo, todos os seres humanos, tem suas limitações, sombras, defeitos e dificuldades. Todos sentimos raiva, vergonha, tristeza e insegurança.

De repente, colocar nosso valor na nossa essência, aquilo que somos realmente aqui dentro, um valor concreto e sólido, e não a mercê das conquistas externas.

Seria motivador se víssemos benefício em fazermos tudo aquilo, que nos oferece um senso de orgulho pessoal, mesmo que falhamos.

Corajoso não é alguém que se arrisca munido de convicção de que está no caminho certo, mas, alguém que aceita os percalços da vida, e não se destrói com as arestas nos caminhos.

Não evoluímos só quando ganhamos, evoluímos sempre que nos arriscamos.

Pessoas altamente exigentes, não são pessoas confiantes e seguras, pelo contrário, a postura da auto exigência, são de pessoas com autoestima baixa.

Não romantize a perfeição, como algo a ser invejado, quando na verdade é uma prisão invisível, cuja a penitência é nunca estar satisfeito com os seus esforços, com uma terrível sensação de depressão e ansiedade, quando as coisas saem dos trilhos ou dos acertos.

A vida não se resume às pessoas boas o suficientes, ou trabalhos impecáveis.

A vida não é atemporal, é passageira, e às vezes curta demais, o que é uma péssima ideia para procrastinar sonhos, por intenções erradas.

Se aprendermos a sermos amigos da imperfeição, teríamos uma vida com mais leveza, criatividade, ousadia e libertação.

Parece bom né?

Então te pergunto, o que é você quer fazer independente do resultado?

Com amor

Ana Paula, psicóloga.

Prazer, sou a Ana

Ajudo as pessoas a terem uma vida mais significativa, feliz e leve, tornando-as mais maduras, seguras, decididas e resolvendo suas dificuldades de forma inteligente.

Sou psicóloga clínica e fascinada pelo ser humano, pelas suas potencialidades, virtudes e forças. Nascemos com alguns propósitos, e um deles é sermos felizes. 

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