As vezes nos sentimos incompletos, com uma terrível sensação que somos uma parte, que precisamos encontrar um encaixe em outro alguém, “a metade da nossa laranja”, a “tampa da nossa panela”, para nos sentirmos completos, inteiros, seguros e felizes, queremos amar e ser amado.

Queremos a todo custo suprir a sensação de que estamos completos, de que, encontramos nosso lugar, nossa parte que falta, queremos ser preenchidos e também preencher. E esperamos que a vida, a sorte, nos presenteie essa missão com amor romântico, para que dele, esteja nosso sentido de vida, nossa tão almejada felicidade.

Mas a grande ironia disso tudo, é que na verdade, tudo aquilo de que precisamos está dentro de nós, não precisamos do outro para nos completar, somos nós mesmos os únicos capazes de nos saciarmos e transbordarmos de completude. Não delegue ou terceirize sua felicidade, você é o único responsável por ela.

É saudável darmos atenção também a outros objetivos e propósitos, além do, “ser feliz no amor”, esses que também nos encham de alegria e satisfação, nenhum parceiro por mais incrível e sensacional que seja, vai te suprir por completo, ele apenas vai suprir a parte da sua vida chamado: “relacionamento amoroso”, mas temos outras áreas que precisamos dar atenção e não podemos negligenciar.

Como gostaria de viver sua vida? O que move você? O que te faz verdadeiramente feliz e combina com quem você é? O que você tem feito que tem muito orgulho? O que você pode fazer por você para ter uma vida leve e proveitosa?

Ter um amor romântico faz parte da vida, nos dá ânimo, buscamos conexões pois somos programados geneticamente para isso também. Tenha ao seu lado, uma pessoa agradável para você compartilhar com ela sua vida que é boa interessante apesar de. O outro não será a tampa da sua panela, ou metade da sua laranja, você é completo e encontrará uma outra pessoa completa!

Queira sim se aventurar na vida a dois, ser amado, mas também seja você apaixonado pela sua vida e por quem você é. As pessoas livres não têm problemas em ficar sozinhas.

Com amor

Ana Paula de Andrade, Psicóloga.