O PERIGO DE NÃO SE AMAR

Você já parou para observar o quão atraente é, a pessoa que se sente segura? 

O quão atraente é uma pessoa que sabe o que ela tem de especial, de única?

Uma pessoa que se respeita, que reconhece seus limites e não ultrapassa-os?  

Como é encantador ver uma pessoa que realmente se valoriza, que não aceita menos de que merece. 

É admirável ver uma pessoa dando atenção e dedicando seu tempo para coisas que ela verdadeiramente gosta, ela sabe se priorizar, sabe dar tempo de qualidade para si mesma, ela sabe se amar…..

Pessoas autoconfiantes são excitantes, e isso é inegável. 

E sabe qual é o segredo dessas pessoas? Aliás, Como elas conseguem viver relacionamentos felizes e satisfatórios?

Simples, elas possuem uma boa dose de autoestima, e esse amor próprio interfere profundamente na qualidade da relação romântica.

A forma como nos sentimos acerca de nós mesmos, contamina como agimos no amor, no sexo, e em todas as nossas outras áreas.

Fica aqui meu convite, para você refletir sobre o que você pensa sobre si, sobre quem é?!

Os dramas da nossa vida são reflexo das visões mais íntimas que temos de nós mesmos.

Autoestima é a chave para compreendermos a nós mesmos, nossos gostos, nossos valores, nossas preferências, nossas qualidades, nossos pontos fortes e fracos, aquilo que não fazemos tão bem. Com autoestima compreendemos melhor sobre quem é o outro, também.

De todos os julgamentos que fazemos, nenhum é tão relevante quanto o que fazemos sobre nós mesmos.

A autoestima está  diretamente relacionada com autoconfiança, que é o quanto conheço sobre minha capacidade para lidar e enfrentar os desafios da vida, isso reflete sobre entender e dominar os problemas.

E também está relacionada com meu auto-respeito, que é meu direito de ser feliz, respeitando e defendendo meus próprios interesses, necessidades, vontades, preferências, limites.

Não é necessário que nós odiamos antes de aprender a nos amar mais. Não é preciso nos sentir inferiores para que queiramos nos sentir mais confiantes. Não temos de nos sentir miseráveis para querer apreciar a alegria.

Aprendi com o Psicólogo, Nathaniel que:

Quanto maior nossa autoestima, maiores serão as nossas possibilidades de manter relações saudáveis, em vez de destrutivas, pois, o amor atrai o amor, a saúde atrai a saúde, e a vitalidade e a comunicabilidade atraem mais do que o vazio e o oportunismo.

Quanto maior nossa autoestima, mais inclinados estaremos a tratar os outros com respeito, afeto e boa vontade, pois não os vemos como ameaça, não nos sentimos como estranhos e amedrontados num mundo que nós jamais criamos, uma vez que o auto respeito é o fundamento do respeito pelos outros.

Quanto maior a nossa autoestima, mais alegria teremos pelo simples fato de ser, de despertar pela manhã, de viver dentro dos nossos próprios corpos. São essas as recompensas que a nossa autoconfiança e o nosso auto respeito oferecem.

Como é importante eu saber como me sinto em relação a mim mesma, a gostar de mim, a reconhecer meus valores, para assim viver amores leves e saudáveis.

Quando temos autoestima tenho claro que tipo de relação eu me permito ter. Aquilo que aceito, que quero, que gosto, que funciona, que me faz bem, que me transcende, e também aquilo que não aceito e não tolero, aquilo que se o outro se fizer, irá me ferir, irá ultrapassar meus desejos, necessidades, limites, e ir embora.

Quando temos autoestima ficamos em relações onde nos sentimos amados, valorizados, respeitados.

O perigo de não se amar, está em aceitarmos a ter relacionamentos pobres, medíocres, infelizes, desrespeitosos, que nos fere, que sangra.

Uma pessoa com baixa autoestima, ela permanece em relações mesmo quando não é respeitada, mesmo quando não se sente amada, podendo até mesmo ser traída, mesmo quando sua relação não tem comunicação, não tem o mínimo.

O perigo da não autoestima é que a pessoa se submete a tudo e pior, acaba aceitando tão  pouco.

A pessoa com a baixa auto-estima aceita qualquer pessoa, qualquer tipo de relacionamento, qualquer situação, qualquer coisa que o outro dê, ela se “contenta”.

O perigo de não ter autoestima, é que eu me relaciono com o outro, na expectativa que ele sim, vai me achar capaz, e assim me sentirei feliz e de valor. Ah se soubéssemos, que autoestima, autovalor vem de dentro e não de fora…. 

Ter uma autoestima baixa é se sentir errado como pessoa, de se sentir inadequado, não pertencido, diferente, defeituoso e até de não ser suficiente.

Não ter uma autoestima razoável é se sentir sucumbida pelo medo de ficar sozinha, e é por esse medo, que a pessoa acredita que precisa fazer de tudo para agradar o outro, pois ela acredita que fazendo todas as vontades do outro, ele não irá ir embora, ele a amará.

A grande questão, é que você deixa de fazer as coisas que realmente gosta, e isso sim, te deixará com sensações de amargura, de vazio, e menos amada, e o pior, por você mesma..

Uma pessoa com baixa autoestima,  se perde nos seus objetivos, aos poucos ela deixa de ser sua prioridade, a pessoa se anula, e essa é a receita perfeita para a infelicidade.

Quando amamos e gostamos de nós, nos permitimos ter relações que teremos liberdade de negociar o que queremos na relação, de igual para igual, sem medo de represálias, sem medo do outro partir por isso.

Grave isso em seu coração: “sou digna (o) de ter uma relação onde vou ser amada (o) e respeitada (o).

Se eu tenho uma boa autoestima, de forma indireta eu colaboro com a autoestima do meu par, no momento que eu valorizo que ele faz, enxergo todos seus movimentos, para nossa relação, e para a vida dele em geral. Fortalecer a autoestima dele quando eu elogio, quando me interesso pelo trabalho, quando festejo sua promoção.

Se a gente se dê mais valor, vamos fazer boas escolhas e vamos ter relações mais felizes.

Desenvolver a autoestima é desenvolver a convicção de que somos capazes de viver e como merecedores da felicidade e, portanto, capazes de enfrentar a vida com mais confiança, boa vontade e otimismo, que nos ajudam a atingir nossas metas e a sentimo-nos realizados. Desenvolver a autoestima é expandir nossa capacidade de ser feliz.

Com amor

Ana Paula de Andrade, Psicóloga.

Prazer, sou a Ana

Sou psicóloga clínica e fascinada pelo ser humano, pelas suas potencialidades, virtudes e forças. Nascemos com alguns propósitos, e um deles é sermos felizes. Inspiro as pessoas a terem uma vida virtuosa, onde elas tenham sede de vida, que não se limitam a sobreviver, e que queiram reviver.

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